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Piratas do Amazonas mataram atleta britânica

O Estado do Amazonas ganhou novamente uma “medalha de lata” na Segurança Pública, agora com alcance global porque a vítima é uma famosa representante dos esportes de aventura. Segundo a Polícia Civil, um menor que foi apreendido na segunda-feira (18), em Codajás é suspeito de ter assassinado e esquartejado a atleta britânica Emma Tamsin Kelty, de 43 anos, que estava desde a última quarta-feira (13), desaparecida no rio Solimões, no Amazonas.

Segundo a polícia, o menor teria confessado participação no crime com outras seis pessoas que são “barrigas d’água”, ou piratas do Amazonas. A vítima teria sido vítima de latrocínio – roubo e morte e teve a vida ceifada a tiros.

De acordo com a polícia, entre os objetos que o grupo teria roubado estão celular, tablet, dinheiro e uma câmera GoPro. As investigações apontam ainda que os criminosos teriam tentado vender os objetos na comunidade de Lauro Sodré, em Coari.



As buscas para tentar localizar o corpo da britânica estão sendo realizadas pela Marinha do Brasil e Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas.

Sonho amazônico virou pesadelo
Conhecida pelas aventuras mundo afora, Emma usava a rede social para documentar a viagem pela região. A britânica foi desestimulada a seguir o trajeto sozinha. Chegou a fazer piada da situação em um tuíte no último dia 10: “Em Coari, meu barco será roubado e eu serei assassinada. Legal”.

Segundo escreveu em um blog, o plano era descer o rio “sem apoio ou assistência”. A postagem foi feita em 9 de agosto, quando ela ainda estava em Iquitos, no Peru. No fim do texto, disse que estava ciente das dificuldades, mas que não tinha nenhum arrependimento.

No dia 12, um dia antes de seu sumiço, afirmou no Twitter ter avistado de 30 a 50 homens “armados de rifles e flechas” em barcos. A aventura se transformou em tragédia, manchando a imagem do Amazonas junto à comunidade internacional.

Texto: Agências e PC-AM – edição Emanuel Sports
Fotos: Divulgação

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