O polêmico episódio no qual se envolveu o lutador Cláudio Pitbull, de Tefé, interior do Amazonas, merece também um outro tipo de reflexão da comunidade esportiva. É preciso olhar a dimensão humana do acontecimento. “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”, diz um trecho da Bíblia, num ensinamento de perdão trazido por Jesus Cristo.
Ninguém sabe ao certo as razões pelas quais o atleta criou todo um cenário em torno de um luta no evento Rondônia Champions Day. Ele não foi ao evento, não lutou e não foi campeão como mostrou com o cinturão e o troféu que ostentava. Esta semana, teve a humildade de pedir perdão.
O sonho de todo amazonense das artes marciais é se tornar um campeão e um exemplo para seus conterrâneos e companheiros de equipe. Pitbull talvez seja um desses milhares de jovens amazonenses que sonham com uma vida melhor por meio da luta. Nem todos conseguem, mas o esporte vale sim a pena e torço muito para que ele não desista do seu objetivo. Se não vencer no octógono ou no tatame, será um campeão na vida, como muitos que saíram do esporte e hoje são grandes profissionais. A vida é batalha, desafio.
As palavras têm poder. Então é hora também de reconhecer a humildade do atleta de Tefé. “Venho falar um fato que não ocorreu, de eu ter ido para Rondônia lutar o evento Champions Day. Então, eu não lutei o evento, eu peço desculpas a todos, peço perdão a alguns patrocinadores que me ajudaram, inclusive a Prefeitura de Tefé. A partir de hoje eu encerro com qualquer trabalho envolvendo o MMA, eu encerro a minha carreira como lutador. Peço perdão a todas aquelas pessoas que estavam torcendo por mim na cidade de Tefé”, disse Cláudio Pitbull.
Essa é a opinião do site Emanuel Sports